Era um tom de azul muito inteligente. Havia dado aulas para aquele famoso, do Guia do Mochileiro das Galáxias, mas nunca gostou muito de aparecer. Nunca tinha assumido nem a invenção do Triângulo das Bermudas. Também pudera, nem podia aparecer. Ele era um bandido das cores. Dessa forma, vivia passeando pelos céus e mares, por entre outros tons de azuis parecidos com ele, num misto de ardil e ação furtiva, disseminando-se por onde passava.
Grande plano do dia: provocar um naufrágio. Cuidadosamente, escolheu o local mais pedregoso da sua mais famosa criação e lá se alojou, cobrindo-as de um azul de águas profundas. Era um cargueiro, cheio de containeres de um vermelho enferrujado. Vinha impassível, cortando os azuis, sem imaginar que teria seu casco cortado pelo mais esperto daqueles tons.
O que podia ser feito contra o Triângulo das Bermudas?, pensavam os marinheiros amordaçados pelo azul daquelas águas profundas. Pouco tempo depois, só havia o mais inteligente azul, alimentado por um cargueiro de humanos e uma terrível variedade de presunto defumado.
Grande plano do dia: provocar um naufrágio. Cuidadosamente, escolheu o local mais pedregoso da sua mais famosa criação e lá se alojou, cobrindo-as de um azul de águas profundas. Era um cargueiro, cheio de containeres de um vermelho enferrujado. Vinha impassível, cortando os azuis, sem imaginar que teria seu casco cortado pelo mais esperto daqueles tons.
O que podia ser feito contra o Triângulo das Bermudas?, pensavam os marinheiros amordaçados pelo azul daquelas águas profundas. Pouco tempo depois, só havia o mais inteligente azul, alimentado por um cargueiro de humanos e uma terrível variedade de presunto defumado.