Tua mente é arranjo tropicalista
Que o maestro Duprat não pensou em fazer.
Pensamentos em círculos imperfeitos
Devoram a você e ao pobre giramundo.
Um lapso de consciência autocrítica
Suscita sua dúvida mais uma vez;
Minha Hora de inventar entidades:
Atribuir culpados e dar nome aos bois
Decapitar os góis
E também os judeus.
Aproveitar a covardia reacionária,
Fazer brotar atentados da fraqueza.
Preparo meu ato de vandalismo:
Quero um cigarro.
Tragar a fumaça e com o isqueiro
Atear fogo ao mais gélido pesar,
Pôr abaixo o castelo das incertezas
E partir de uma vez do cruel Sonhar.
sábado, 25 de novembro de 2006
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4 comentários:
meu irmao, unidos nao pelo sangue pela mente.
muito bom, carlos drumond
Poxa, quem diria que meu Sonhar infantil ia reaparacer!
Entendo o desabafo, ficou muito boa a poesia! Deixa leve teu coração, que se ele não voar logo te tornarás amargo... E mau poeta!
É, vê se não faz o que Marcelo falou e se torna mau poeta. :P
Este é o caminho a seguir na minha humilde opinião.
esse é o moço a quem tanto mostro o 'admirar'.
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