Solidão contemplativa do pato
Sob o céu pardacento da manhã
Solidão lúgubre das cruzes
Ao longo da rodovia que rasga
Solidão resignada do lavrador,
que sulca o solo raso com a enxada
Solidão viçosa das florzinhas amarelas
Entre os galhos retorcidos e espinhosos
Solidão esmaecida dos prédios abandonados
Esmagados pelas secas intempéries
E ainda para lá,
É tudo Desertão
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
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3 comentários:
Solidão ao navegar na internet...
calma, ao fim do deserto, há um oásis!(ou não...)
Ou não.
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