O sorriso amarelo de desdém
ao ouvir uma asneira
de um semi-conhecido.
Traços de preconceito
embutidos na construção
de neo-senzalas,
quartos de domésticas.
Cupins que armam
sua emboscada aos móveis,
nos túneis construídos
por entre as rachaduras
de paredes mofada.
Gestos de pura singeleza,
em homenagem ao desconhecido,
pequenas peripécias
desimportantes.
O fim de um poema.
sábado, 16 de junho de 2007
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